quarta-feira, 12 de setembro de 2007

A cura

Sei de muita gente que melhoraria a qualidade de vida se certa pessoa tomasse esta droga.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

A saga do rei Jepp das pantufas brancas

Um domingo como outro qualquer! Até que aparece uma visita inesperada...
Como quem não quer a coisa, um gato, que mais tarde soube se chama Jepp, tenta entrar pela minha casa adentro.
Quando me levanto para o ir ver, ele percebe o erro dos seus modos e faz uma retirada estratégica para a varanda.
Aí, fecho a janela para ver se ele se escapa por outro lado e pelos seus próprios meios. Se entrou, também deve conseguir sair, pensava eu ingenuamente. Passado uma hora ou duas, lá continua ele na varanda apesar de ter tentado por várias vezes trepar de lá para fora.
Finalmente tomo a decisão de o deixar entrar em casa, só de maneira a ele sair pela porta. Ele sair pela porta, sai. Mas como no mundo dos gato urbanos a porta da rua dá para o telhado, ele sobe para o 2º andar em vez de descer para o rés-do-chão onde poderia sair pela porta da rua.
Tento mostrar-lhe racionalmente de homem para gato, que a porta da rua é sua melhor opção para ele voltar para casa. Mas ele parece não perceber. Havia qualquer coisa a impedir a comunicação entre nós. Se calhar ele só fala holandês...
O dia começa a escurecer e eu sem querer perder mais tempo (sim, porque faço outras coisas além de falar com gatos) indico ao gato que pode ficar dentro de casa durante a noite. No dia seguinte tentarei encontrar o dono.
No dia seguinte, peço conselho às pessoas do laboratório (e chego à conclusão que há uma grande comunidade de donos de gatos). Seguindo o conselho deles, ligo à sociedade protectora dos animais (não tem serviço em Leiden para recolher gatos), ao abrigo (não querem recolher o animal tão cedo depois de ele ter desaparecido porque há doenças a passar no abrigo) e levo o gato ao veterinário para detectar se tem um chip com informação dos donos (mas não tenho essa sorte).
A última opção é tentar encontrar o dono pelos meus próprios meios. Como o gato só pode ter vindo pelo telhado, era lógico concluir que terá vindo de alguma casa com telhado comum ao meu.
Lá fui, ajudado pelo Kees, bater porta à porta, com a coleira numa mão e uma foto na outra. Felizmente, à terceira tentativa, encontrámos a dona e a história acabou em bem.
Um dia diferente.